sábado, 7 de fevereiro de 2009

A importância das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na Educação

A importância do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação - TICs no processo ensino aprendizagem, debatido por muitos autores ao longo da última década, traz um elemento novo à polêmica: o interesse dos alunos e sua possibilidade de acesso as tecnologias fora do espaço escolar.
O computador é reconhecido como mais um recurso pedagógico e não se trata de um simples recurso como os demais instrumentos utilizados no cotidiano escolar, como quadro negro, retro projetor entre outras ferramentas, tendo em vista que a máquina desperta no aluno um maior interesse pelas aulas. O computador é um novo instrumento que contribui para uma maior autonomia do aluno, fazendo com que o mesmo se sinta impelido e atraído pela construção do conhecimento dentro e fora dos muros da escola (PELLANDA, 2005.p.35-44).
Porém, é importante ressaltar que o computador sem a internet nada mais é que um “amontoado de tecnologia” e que não pode causar muitas mudanças por si só. Vale lembrar ainda, que é imprescindível a exploração máxima dessa tecnologia, já que a mesma abre uma gama de possibilidades para um melhor aperfeiçoamento no processo de desenvolvimento cognitivo.
A cerca de duas décadas o computador vem aos poucos entrando na educação se instalando nas salas de aulas contribuindo com mudanças no modelo do universo escolar que conhecemos. O computador vem se tornando uma ferramenta elementar e ativo nas escolas. Muitos alunos dominam o computador com a mesma facilidade com que manuseiam seus videogame, uma bola, uma bicicleta ou um skate, etc.; acessam a Internet, chats, utilizam e-mail, fazem download, etc.
A tecnologia trás muitas mudanças para todos os setores da sociedade, inclusive para a educação. É necessário então refletir sobre o papel do computador dentro da sala de aula, é preciso refletir sobre a melhor maneira para se utilizar essa ferramenta em benefício de todos.
O computador é um recurso de última geração que é indispensável à escola. Atualmente tudo está informatizado e a informática deve fazer parte do currículo escolar, é necessário dentro da escola um profissional preparado para orientar os alunos. Mas não é necessário ser um “especialista” em recursos audiovisuais para trabalhar na sala de aula com filmes ou documentários. (BRUNO, Adriana Rocha, 1998).
“A informática educativa ou educacional vê no computador uma ferramenta, ou mais um recurso a ser utilizado em sala de aula, pelo professor e pelos alunos, no auxílio da construção do conhecimento.
Com a difusão e o uso da informática, entramos em uma nova etapa cultural: a era digital. Uma realidade que não passa despercebida às crianças. Teberosky enfatiza que em uma única máquina, o computador, é possível escrever, corrigir, consultar várias fontes, editar, imprimir e também interagir “conversando” com a própria máquina ou com outros leitores, (TEBEROSKY, pp. 31).
Esses novos recursos eletrônicos modificam as maneiras de perceber e produzir o conhecimento, criando a necessidade de um novo leitor para o novo espaço discursivo que se apresenta promovido pelo hipertexto. Pensar sobre o hipertexto supõe contextualizá-lo no cenário da vida contemporânea, o discurso das novas formas de linguagens para ser compreendido reivindica um contexto que é composto por elementos culturais.
Assim, se faz necessário refletir acerca das novas tecnologias como afirmação do humano, como uma possibilidade de expressão individual da subjetividade, como uma possibilidade de significação.
Nessa perspectiva, as novas tecnologias aplicadas à educação como um “instrumento cultural” visa contrapor o olhar unidimensional, marcado pela rigidez e hierarquia, sugerindo uma mudança de paradigma, “uma transformação” dos atuais modelos educacionais com a finalidade de favorecer a formação de cidadãos mais críticos e preparados para o mundo que se apresenta.
Esses novos recursos eletrônicos modificam as maneiras de perceber e produzir o conhecimento, criando a necessidade de um novo leitor para o novo espaço discursivo que se apresenta promovido pelo hipertexto. Pensar sobre o hipertexto supõe contextualizá-lo no cenário da vida contemporânea, o discurso das novas formas de linguagens para ser compreendido reivindica um contexto que é composto por elementos culturais.
Assim, se faz necessário refletir acerca das novas tecnologias como afirmação do humano, como uma possibilidade de expressão individual da subjetividade, como uma possibilidade de significação.
Nessa perspectiva, as novas tecnologias aplicadas à educação como um “instrumento cultural” visa contrapor o olhar unidimensional, marcado pela rigidez e hierarquia, sugerindo uma mudança de paradigma, “uma transformação” dos atuais modelos educacionais com a finalidade de favorecer a formação de cidadãos mais críticos e preparados para o mundo que se apresenta.
Ressaltando que ao professor cabe a tarefa indispensável de coordenar o processo ensino aprendizagem, ajudando os alunos na concentração dos objetivos da pesquisa e na filtragem das mesmas para que sejam selecionadas as informações mais relevantes.
É preciso desenvolver a capacidade de analisar a veracidade e o cunho ideológico de cada informação. O professor precisa acompanhar cada aluno, incentivá-lo a resolver suas dúvidas e a divulgar suas descobertas, socializando, discutindo e comparando resultados (CARMO, 2001).
É imprescindível que junto com o acesso aos novos meios haja a responsabilidade social de disseminar no meio digital, conteúdos importantes e de instrumentalizar o educando para que o educando possa fazer uso dos novos meios tecnológicos em benefício de si mesmo, e não ser usado por estes novos recursos, (TRINDADE, 2003).

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